Certa noite estávamos pacatamente à lareira, na casinha do campo, quando nos apareceu uma vizinha, preocupada porque os filhos tinham saído naquele dia para a província, e não davam notícias de ter chegado bem.
A nossa amiga na altura não tinha à mão nenhum telefone com bateria carregada senão o meu, portanto, foi o que usou.
A mãe ligou, e disse aquelas coisas que as mães preocupadas dizem:
- Ó Nuno, filho, há tanto tempo que saíste, está tudo bem ? Porque é que não ligaste ?
Resposta do outro lado da linha :
- Ó mãe, ainda agora estive aí contigo, não há nada de especial !
Aí a mãe estranhou a conversa e perguntou :
- 'Pera aí, quem é que fala, não é o Nuno Tomé ?
- Sim, sim, sou o Nuno Tomé !
De repente, uma certa perplexidade na nossa amiga, até porque a voz do outro lado da linha já não lhe parecia a do seu Nuno !
Aí, eu fiz "fast rewind", e vi logo o "filme todo" !
O que tinha acontecido antes desta ligação ?
Como eu era o responsável pelas Operações, tinha estado há momentos à conversa com a TAP, para saber como tinha decorrido qualquer alteração que se estivesse a fazer, e portanto o telefone das Operações era o último número marcado no meu telemóvel.
Quando a nossa vizinha ia ligar, ela estava a conversar connosco, e em vez de marcar o número do filho, carregou no "verde", e... chamou inadvertidamente o último número marcado, ou seja, o das Operações, onde estava o nosso Nuno Tomé, com o mesmíssimo nome do filho dela, também Nuno Tomé !
Esta é uma daquelas coincidências únicas na vida de qualquer um ! Rimos todos a bom rir nessa altura, e ligámos logo cada um ao seu Nuno, para rir ainda mais!
Ainda hoje, quando vejo qualquer dos Nunos, lá vem à baila a tal confusão com final feliz !
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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
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